Trabalhos realizados pelos alunos no âmbito da disciplina de Português.

Colégio de Nossa Senhora da Graça



terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Secundário


Neste ano de 2012/2013, eu, Manuel Nunes Grilo, enfrento uma nova etapa na minha vida que, especialmente agora, se está a provar muito difícil.
Neste preciso momento, faltam quinze minutos para acabar o teste de Português, e ainda tenho que redigir um texto de opinião. Não está fácil. No ano passado, pela altura dos exames nacionais, já tinha tido um “cheirinho” do que iria ser o 10º ano, mas nunca imaginei que fosse assim. Todos os dias tenho algo para fazer e ando sempre em cima dos prazos limite. É uma trabalheira. Espero habituar-me depressa ou corro o risco de ficar cá mais um ano…Enfim, vida de adolescente. 
Agora despeço-me, meus amigos, na esperança de eu e vocês termos um bom ano letivo. Afinal, ainda há muito que fazer.

                                                                                Manuel Grilo
10ºA 



domingo, 15 de janeiro de 2012

O Mar


Vi-me chegar… Passeio à beira-mar, passeio vago, vago como o mar.

Comparando-nos ao mar, somos diferentes, mas iguais: todos temos marés, ondas e vendavais. Companheiro e amigo; salgado, mas doce; frio, mas quente… Igual, mas sempre diferente.

Dias e dias a ti me confesso, contigo, sem falar, igualmente me expresso. O teu toque suave, a tua brisa salgada, o teu cheirinho a maresia em areia molhada… Sempre presente, sempre no mesmo local, durante dias e dias faço poemas, entregues ao meu “mar Natal”.

Nunca me repreendeste, sempre me ouviste; numa onda mais ouvida sei que também te riste. As tuas ondas levaram todos os meus desejos, anseio sentir a tua água fria, doce como mil beijos. Em ti vejo um espelho, em ti vejo luz!

Sou um poeta perdido que pelas tuas ondas se conduz. Sou uma prancha, um barco, um navio… A ti agradeço por me ouvires quando mais ninguém ouviu!



Rui Reis – 8º C

sexta-feira, 18 de março de 2011

Textos Descritivos

Realista ou Divertida?!

Todos sabemos que temos diferentes maneiras de ver o mundo... Um certo dia, decidimos experimentar isso, e mostrar uma à outra o quanto diferente são os nossos pensamentos!
Numa manhã de Primavera, enquanto o Sol brilhava, demos connosco a olhar em nosso redor, não a ver como todos os outros dias, mas sim, a olhar e a sentir.

Começamos pelo mar, um "mundo" à parte cheio de mistérios, onde para uma de nós reside a liberdade de um golfinho nos seus saltos acrobáticos ou a tranquilidade das simples ondas a rebentarem na areia encantada. Para a outra, é algo muito mais objectivo, o mar relembra-lhe as buscas e os ataques dos piratas, o seu estado varia também conforme o estado de espírito destes.
O céu, para a primeira, transmite infinidade e imortalidade, tal como o branco das nuvens, mas também a imaginação de duas crianças a brincar. Para a segunda, o mundo do pecado da gula, as nuvens são o algodão doce; os pássaros, rebuçados; os aviões chupa-chupas; os conhecidos gigantes lolli-pops… o Sol, uma grande e deliciosa panqueca, e ainda à noite, o imenso céu estrelado, as sensacionais estrelitas que comem todos os dias de manhã.

Por último, as nossas amigas montanhas, que para o rapariga mais séria, lembra a sua família e todos os momentos que passa na maravilhosa e pequenina terra do pai, onde a casa se situa precisamente no meio de todo o enorme espaço verde, com uma vista espectacular para as grandes montanhas e onde sente uma corrente de adrenalina a correr-lhe pelas veias, dando-lhe a vontade de correr até lá acima, como um animal selvagem, sem medos nem obrigações. Para a rapariga mais cómica e engraçada, com certos pensamentos maluquinhos, as montanhas são grandes Ogres que se levantam de vários anos de "hibernação", ou simplesmente continuam a dormir deixando que toda a floresta nasça nas suas costas.

Assim, tal como um esquilo envergonhado e um ouriço bravo são completamente diferentes, os pensamento delas são desta maneira opostos. Mesmo sendo quase familiares, cada uma sente a natureza à sua maneira!



Brenda Gonçalves nº3
Nádia Brás nº 18
10ºA






Um dia ao Sol

Sentadas ao sol, perto do ginásio, admiramos, extasiadamente, aquilo que os nossos olhos conseguem alcançar.

Desde o cemitério ao mar, passando por arvoredos longínquos avista-se um casão abandonado num ponto alto.

Casão esse, simplesmente com quatro paredes em cimento e um telhado para o proteger.

Olhando para o nosso lado direito, observamos uma imensa floresta acastanhada com diferentes espécies de árvores, nelas devem poisar pássaros, pois ouvia-se o chilrear destes.

No lado esquerdo, existe um cemitério com “almas” dos corpos que, infelizmente, já partiram do mundo terreno. Aqueles que ainda sentem a dor, do seu ente querido ter partido, em homenagem, colocam flores nas suas campas. Flores com cores vivas para demonstrarem felicidade, talvez do tempo em que todos eram felizes.

O sol escondeu-se e, uma leve brisa faz com que as árvores dancem... Uma lenta dança!

Por entre a dança, vemos uma ondulação que nos faz querer o Verão. É o mar salgado com uma cor azulada e com uma espuma branca que se forma através das ondas que embatem nas rochas.
Não se avistam gaivotas em terra, o que indica que o mar está calmo.

Tocou e a agitação humana começa. As crianças correm para irem almoçar e outras para brincar. Devido à agitação, a paisagem vai ficando alterada!


Carolina Salas nº4
Carolina Arsénio nº 5
10ºA




Paisagem Apaixonante


Uma zona especial, preenchida pela calma da natureza em conjunto com o convívio da população.
Observam-se pequenos socalcos, logo abaixo do local onde me encontro, estão todos cultivados, por plantas que daqui a umas semanas servirão para preparar algumas refeições.


Mais ao longe, vê-se o ínfimo horizonte, azul, transmitindo uma certa tranquilidade. O mar logo ali está esplêndido, azul, magnífico, as ondas vão rebentando calmamente, na maresia que quase não se sente.


Ao pé, corre também um gracioso rio, que têm o nome de “Rio Mira”, tem a sua foz mesmo ali. A costa preenchida pela vegetação local, em alguns espaços um pouco escarpada, mas não muito acentuada!

A pequena praia que se avista, está deserta, consegue-se observar e também ouvir os passarinhos que andam a voar sobre todo este belo lugar.

Ao lado da praia, encontram-se quatro caravanas, que transmitem a ideia de que estão também a observar a magnifica paisagem.


À direita avistam-se os edifícios do Colégio Nossa Senhora da Graça e também alguns alunos a observarem o que os rodeia e a escreverem sobre o papel.

As casas tipicamente locais estão mesmo junto à margem do rio, observa-se também algumas palmeiras junto a estas.


O céu, por vezes, apresenta algumas nuvens que cobrem o sol, não deixando assim, ver a brilhante luz natural, quase de primavera que este emite.

Vanessa Mendes nº 22
10ºA






Como a areia está para o rio

Aqui, onde o vento sopra, calmo, tal como uma criança que passa a correr, vejo-me sentada entre grandes árvores de verdes folhas, que gordas abelhas adoram; entre baixas plantas, talvez outrora altas e a mostrar o seu merecido respeito, que agora não passam de meros ramos, adormecidos no chão, pergunto-me como será que os pequenos passarinhos que passam por mim a voar tão rápido, numa corrida infernal uns contra os outros, conseguem viver nesta imensidade verde, daquele verde que apenas certas árvores se orgulham de ter.


Ao fundo, olho o rio, agora calmo, manso e suave, como se o coração lhe tivesse arrancado, apenas conseguindo glorificar-se com felicidade que outros vivem. Talvez o rio seja egoísta, talvez seja por isso que se revolta, em noites frias. O seu amor, a areia, todos os dias a têm de ver, fina e delicada como só ela sabe ser.


É ali, entre aquele vasto rio, de tons azuis-esverdeados que se encontra a felicidade, sentimento que a areia não experimentou. Talvez tente passar aquela pequena casinha de lenha, erguida ali milagrosamente, e por entre as folhas mortas (que esboçam as suas variadas cores, tal como um quadro pintado a óleo, que se torna o espelho do seu autor), eu consiga chegar ao rio, podendo banhar-me naquelas deslumbrantes águas, vendo ao fundo, a forte ponte que guarda o rio, tal como um leão que guarda os seus progenitores.


Maria Carolina da Cruz nº15
10ºA

quinta-feira, 17 de março de 2011

Partilha de trabalhos

Este site está fundamentalmente destinado a partilhar trabalhos elaborados pelos alunos, tendo em conta vários itens das matérias leccionadas.