Vi-me chegar… Passeio à
beira-mar, passeio vago, vago como o mar.
Comparando-nos ao mar, somos
diferentes, mas iguais: todos temos marés, ondas e vendavais. Companheiro e
amigo; salgado, mas doce; frio, mas quente… Igual, mas sempre diferente.
Dias e dias a ti me confesso,
contigo, sem falar, igualmente me expresso. O teu toque suave, a tua brisa
salgada, o teu cheirinho a maresia em areia molhada… Sempre presente, sempre no
mesmo local, durante dias e dias faço poemas, entregues ao meu “mar Natal”.
Nunca me repreendeste, sempre me
ouviste; numa onda mais ouvida sei que também te riste. As tuas ondas levaram
todos os meus desejos, anseio sentir a tua água fria, doce como mil beijos. Em
ti vejo um espelho, em ti vejo luz!
Sou um poeta perdido que pelas tuas
ondas se conduz. Sou uma prancha, um barco, um navio… A ti agradeço por me
ouvires quando mais ninguém ouviu!
Rui Reis – 8º C
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